A gestão do fundo imobiliário VINO11 confirmou o pagamento de R$ 0,05 por cota em dividendos, com crédito agendado para o dia 14 de agosto de 2025.
Para garantir o recebimento dos dividendos do VINO11, era necessário estar com posição no fundo até o encerramento do pregão do dia 31 de julho.
O montante anunciado representa uma leve queda em relação à distribuição do mês anterior, quando o fundo pagou R$ 0,085 por cota, embora essa quantia tinha um caráter atípico.
Apesar da redução, o valor agora divulgado está em linha com o patamar recorrente que o FII VINO11 vem praticando desde setembro de 2024.
Com base na cotação de R$ 5,13 registrada no fechamento de julho, o dividendo representa um retorno mensal de 0,9746% para os cotistas.
No acumulado dos últimos 12 meses, o fundo distribuiu R$ 0,635 por cota, enquanto a média mensal de dividendos nos últimos dois anos está em R$ 0,05415 por cota.
Os rendimentos anunciados têm como base o desempenho de julho, cujos resultados ainda não foram divulgados pela gestão.
Reserva reforça projeção de rendimentos até o fim de 2025
No fechamento de junho, o fundo imobiliário VINO11 apurou um lucro de R$ 3,995 milhões, o equivalente a R$ 0,048 por cota.
A receita total gerada pelos imóveis da carteira alcançou R$ 7,714 milhões no mês, mas o resultado financeiro impactou negativamente os números finais, com R$ 3,109 milhões em perdas.
Após a distribuição realizada, o fundo manteve um saldo de R$ 14,804 milhões em resultados acumulados não distribuídos, o que equivale a R$ 0,179 por cota.
Parte dessa reserva tem origem na segunda parcela da venda de 49% do ativo BM336, concluída em abril de 2024. A entrada de caixa proporcionada por essa operação tem sustentado distribuições acima do resultado operacional típico do fundo VINO11.
A partir disso, a gestão do VINO11 estima que os rendimentos mensais poderão permanecer na faixa entre R$ 0,045 e R$ 0,055 por cota até dezembro de 2025. Essa previsão, no entanto, desconsidera possíveis alterações de cenário, como novas vacâncias, inadimplência ou movimentações relevantes na carteira.
A estrutura contratual atual gera maior estabilidade, já que 77% das receitas de locação estão atreladas a contratos com vencimento após 2028. No encerramento do primeiro semestre, o fundo VINO11 registrou taxa de ocupação de 92% em seus imóveis.
