O fundo imobiliário XPLG11 já divulgou quanto vai pagar de dividendos no mês de agosto. Veja quanto e data de pagamento.
A gestão do fundo imobiliário XPLG11 anunciou o pagamento de R$ 0,82 por cota em dividendos, com distribuição programada para acontecer no dia 14 de agosto de 2025.
Para ter direito aos rendimentos do XPLG11, os investidores precisavam estar posicionados no fundo até o encerramento do pregão de 31 de julho.
O valor anunciado pelo XPLG11 repete o mesmo patamar dos últimos seis meses, marcando o sétimo mês consecutivo de estabilidade na distribuição.
Ainda assim, os dividendos do XPLG11 agora anunciados representam um aumento frente ao pagamento realizado em agosto de 2024 (período análogo no ano passado), quando o fundo distribuía R$ 0,78 por cota.
Com base na cotação de fechamento de julho, de R$ 98,97 por cota, o retorno mensal com dividendos do FII XPLG11 ficou em 0,828%.
No acumulado dos últimos 12 meses, os rendimentos somam R$ 9,64 por cota, enquanto a média mensal dos últimos dois anos está em R$ 0,79.
O pagamento divulgado tem como base os resultados operacionais de julho, que ainda não foram disponibilizados pela gestão. A quantia segue sendo recebida pelos investidores com isenção de Imposto de Renda.
XPLG11 anuncia lucro de R$ 21,09 milhões em junho
O fundo imobiliário XPLG11 encerrou o mês de junho com um lucro de R$ 21,09 milhões, inferior aos R$ 27,851 milhões registrados em maio.
No mesmo período, a receita gerada com os imóveis somou R$ 26,248 milhões, ao passo que as despesas foram de R$ 5,158 milhões.
A distribuição realizada com base nesses resultados foi de R$ 25,564 milhões, mantendo o valor de R$ 0,82 por cota.
Com foco em ativos do setor logístico e industrial, o fundo XPLG11 estrutura seu portfólio majoritariamente em imóveis físicos, que representam 97% dos ativos totais. O restante está distribuído entre cotas de outros FIIs (2%) e aplicações financeiras (1%).
Entre os inquilinos do XPLG11, estão grandes varejistas como Leroy Merlin (14%), Renner (10%) e Mercado Livre (10%).
Outros nomes relevantes são Mobly (7%), Magazine Luiza (5%) e B2W (5%), sendo que o restante da receita imobiliária está diluído entre diversos locatários menores.
Quanto aos setores de atuação dos inquilinos, o comércio varejista domina a receita do fundo com 60%, seguido por material de construção (13%), logística (8%) e outros setores (19%).
Os contratos do XPLG11 mostram uma distribuição relativamente equilibrada entre contratos típicos (54% da receita) e atípicos (46%). Em termos de vencimento, 77% da receita de aluguel está atrelada a contratos com término previsto somente após 2028.