SNEL11 reforça potencial de rentabilidade da energia renovável

SNEL11, fundo imobiliário que investe em usinas fotovoltaicas, vem reforçando o potencial de rentabilidade do setor de energia renovável.

SNEL11 atua na energia fotovoltaica – Foto: Freepik

O SNEL11, fundo imobiliário que investe no setor de energia renovável por meio da aquisição e da locação de usinas de energia fotovoltaicas, vem reforçando o potencial de rentabilidade do setor. Num momento de redução de investimentos “pro forma”, que servem apenas para relatórios de ESG e comerciais de TV, o empreendimento da Suno Asset vem entregando dividendos recorrentes e colhendo o reconhecimento do mercado.

A revista especializada “Investidor Institucional” colocou o SNEL11 entre os 10 FIIs mais rentáveis entre os segmentos de renda imobiliária nos últimos 12 meses. Em meio a um guia de investimentos e de uma série de reportagens sobre os desafios do setor no atual cenário macroeconômico, o FII da Suno Asset aparece com rentabilidade total de 20,07%, numa conta que inclui tanto a valorização das cotas no período como os dividendos pagos.

Como sinal de que o SNEL11 é referência e fonte de inovação, nenhum outro fundo citado na lista atua no mercado de energia limpa — aparecem apenas fundos de lajes corporativas, shoppings e imóveis logísticos. Mesmo na análise de fundos de desenvolvimento, no qual o SNEL poderia se enquadrar por ter construído usinas com a verba das primeiras captações, os empreendimentos que aparecem são voltados para setores mais tradicionais, como imóveis corporativos e residenciais. 

Para a Suno Asset, esse é mais um sinal da capacidade de inovação e do potencial de crescimento para o setor de geração distribuída. Hoje, o patrimônio do SNEL11 é de cerca de R$ 30 milhões, alocado em 17 usinas fotovoltaicas, que são locadas para o segmento de geração distribuída. Algumas foram construídas pelo próprio fundo e outras, adquiridas quando já estavam prontas e já em operação.

SNEL11 realiza 4ª oferta: como está o andamento?

O SNEL11 está realizando sua 4ª oferta de emissão de cotas, que tem a intenção de captar cerca de R$ 637 milhões, e no momento a captação está dividida em duas frentes. Uma delas é o exercício do direito de subscrição das sobras e montante adicional, aberto para quem já era investidor do fundo na data-base de 23 de julho.

Esse período vai até sexta-feira (22) na B3 e até segunda-feira (25) no escriturador. Trata-se de uma sequência da etapa anterior, de exercício dos direitos de preferência, encerrada na semana passada e que já teve a captação inicial de R$ 6,893 milhões.

Ao mesmo tempo, está aberta a primeira janela para investidores institucionais e não institucionais que ainda não estavam posicionados no SNEL11 até a definição dos direitos de preferência. Esse período de investimentos vai até 9 de setembro, na B3, e 23 de outubro, no escriturador. Na B3 haverá outros períodos de coleta de intenções: o primeiro vai de 16 a 22 de setembro e o segundo, de 29 de setembro até 23 de outubro. 

O preço unitário é de R$ 8,60. Desse valor, R$ 8,32 se referem ao valor da cota e R$ 0,28 são o custo da subscrição. Os recursos, segundo a gestão, serão usados na compra de até 18 usinas prontas e 4 em projeto de construção. A receita vem da locação das usinas para empresas que atuam no mercado de geração distribuída. Em junho, o SNEL11 registrou recorde nesse indicador desde sua listagem, com R$ 1,868 milhão.

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