O Fiagro OIAG11 registrou em julho um resultado de R$ 326 mil, equivalente a R$ 0,036 por cota, mas distribuiu R$ 0,11 por cota aos investidores, utilizando R$ 0,074 de sua reserva de lucros. A reserva acumulada está em R$ 0,103 por cota, dando suporte para futuras distribuições.
O desempenho do mês foi impactado pela constituição de provisão para devedores duvidosos (PDD) sobre o CRA Copagri, após o administrador aplicar um deságio de aproximadamente 50% na marcação. Ainda assim, o fundo manteve a política de reforçar a atratividade dos proventos.
Em termos de alocação, o OIAG11 avançou para 94,9% do patrimônio líquido investido em ativos-alvo, contra 82,4% no mês anterior. Entre as novas posições, destacam-se as cotas sênior do Fator Tarken FIDC (R$ 5 milhões), do Agriconnection Fiagro (R$ 3,7 milhões) e do Ponto Rural Fiagro (R$ 3,1 milhões). O caixa de R$ 4,5 milhões deve ser destinado à aquisição de ativos atualmente em análise.
Nos últimos 12 meses, o fundo distribuiu em média R$ 0,105 por cota, com 59% da receita proveniente de CRAs e CRIs, 31% de Fiagros Direitos Creditórios e 10% de renda fixa.
No mercado secundário, a cota do OIAG11 fechou julho a R$ 7,75, com volume negociado de R$ 3,18 milhões no mês. O fundo encerrou o período com 12.937 cotistas, ligeira alta de 0,01% frente a junho.
FII OIAG11: com yield de 17%, fundo “turbina” caixa
Fiagro eleva dividendos para valor mais alto em um ano
Para o mês de setembro, o OIAG11 anunciou a distribuição de R$ 0,115 por cota em dividendos referentes aos resultados de agosto. É o maior valor de proventos dos últimos 12 meses, superando as distribuições anteriores que variaram entre R$ 0,10 e R$ 0,11 por cota.
O pagamento será realizado na próxima sexta-feira (12), para investidores posicionados até a data-base de 5 de setembro. Considerando a cotação de fechamento em R$ 7,94, o valor representa um dividend yield (DY) mensal de 1,45%. Nos últimos 12 meses, o OIAG11 distribuiu um total de R$ 1,255 por cota em dividendos.
Em junho, o Fiagro OIAG11 havia adotado uma estratégia mais conservadora, com destaque para realocações em sua carteira de crédito e manutenção de uma posição robusta em caixa — cerca de R$ 15,9 milhões, o equivalente a 17,9% do patrimônio líquido. A alocação em ativos-alvo, que representava 88,6% em maio, caiu para 82,1% no fechamento do mês.
