FI-Infra SNID11, da Suno Asset, atingiu nesta quarta-feira (13) sua máxima histórica ajustada, encerrando o pregão a R$ 10,27 por cota.
O fundo de investimentos em infraestrutura (FI-Infra) SNID11, gerido pela Suno Asset, atingiu nesta quarta-feira (13) sua máxima histórica ajustada, encerrando o pregão cotado a R$ 10,27 por cota. Este valor representa a maior marca de valor nominal registrada em agosto, refletindo a valorização acima de 1,5% das cotas no mercado secundário ao longo do mês.
A máxima ajustada considera o preço de mercado da cota acrescido dos dividendos pagos desde sua entrada na bolsa. Assim, esse indicador o fechamento supera o preço de R$ 10,34 registrado em 15 de julho, pois incorpora os R$ 0,12 por cota distribuídos em dividendos no dia 25 do mês passado. Essa distribuição, que já ocorre há três meses consecutivos, está dentro do guidance do fundo de pagar entre R$ 0,10 e R$ 0,13 por cota mensalmente até o fim de 2023.
Com uma alta de 0,79% em relação ao fechamento anterior, a valorização ocorre em um momento próximo à data de corte para a distribuição de dividendos referente aos resultados de julho. Para o próxima sexta-feira (15), está previsto o fechamento da lista de beneficiários dos dividendos do SNID11, no valor de R$ 0,12 por cota, cujo pagamento está agendado para 25 de agosto.
Em julho, a rentabilidade do SNID11 equivalia a 108,0% do CDI, considerando a distribuição de dividendos, ou a 139,3% do CDI quando considerada a isenção de impostos, o chamado gross-up. A gestão do fundo destaca que esse cenário deve se manter enquanto a taxa básica de juros, a Selic, estiver elevada — atualmente em 15% ao ano.
FI-Infra SNID11: conheça mais sobre o portfólio
O patrimônio líquido do SNID11, de R$ 73,3 milhões, equivale a aproximadamente R$ 10,22 por cota, majoritariamente alocado em debêntures incentivadas — títulos de dívida utilizados por empresas para financiar obras de infraestrutura, como estradas, redes de energia, telefonia e saneamento. A carteira do fundo possui uma rentabilidade média de CDI + 2,16% ao ano, com prazo médio de vencimento de cinco anos para os títulos em carteira.
Recentemente, em junho, o SNID11 investiu R$ 1 milhão na aquisição de debêntures de empresas como Rialma (RALM21) e Alloha (SUMI19). Essas operações visam diversificação e estabilidade no portfólio.
Segundo o analista Rodrigo Wainberg, da Suno Asset, a estratégia do FI-Infra da casa é cautelosa, focada em não impactar negativamente o valor patrimonial — uma preocupação constante ao fazer novas alocações. A expectativa é que o fundo continue crescendo a longo prazo.