O fundo imobiliário RBRX11 obteve em fevereiro um resultado de R$ 1,9 milhão, o que representa um crescimento de 25% em relação ao mês anterior, quando o lucro foi de R$ 1,59 milhão, segundo relatório mais recente. O fundo pode aumentar sua distribuição mensal com a venda de ativos.
O desempenho foi impulsionado pela alocação robusta em ativos de crédito e pela estratégia de diversificação em investimentos com baixo grau de exploração com o mercado secundário.
Entre os pilares da estratégia do fundo RBRX11 estão os investimentos classificados como “não mensais”, que representam mais de 35% do patrimônio e são, em grande parte, ilíquidos e oportunísticos.
Esses ativos, embora não gerem receitas recorrentes no curto prazo, têm potencial de ampliar significativamente os rendimentos à medida que as teses se amadurecem e as reservas de lucro aumentam.
Já a distribuição de dividendos anunciada para o mês foi de R$ 0,08 por cota, equivalente a um dividend yield anualizado de 13,4%, considerando o valor do fechamento da cota em fevereiro. O pagamento foi realizando nesta terça-feira (25). O fundo no período teve uma reserva de lucros acumulada de R$ 0,024 por cota.
A exposição do fundo a ativos de crédito ultrapassa 48% do patrimônio líquido, com rentabilidade média de IPCA + 10,5% ao ano. Segundo o gestor, essa parcela da carteira garante um fluxo de caixa mais previsível e estável, especialmente em momentos de maior volatilidade no mercado secundário.
Fundo imobiliário RBRX11: vendas devem fortalecer caixa
Entre os destaques do mês está o retorno de propostas de compra de unidades no empreendimento
Kalea Jardins, ativo que representa 7,5% do patrimônio do fundo. Os valores obtidos com essas vendas serão distribuídos aos cotistas.
Outro fluxo relevante é esperado a partir das vendas das unidades residenciais ligadas à SPE
Poincaré, que respondem por 11,8% do portfólio.
A RBR, gestora do fundo, também comunicou a aquisição de cinco unidades do Kalea Jardins, por meio de dois veículos distintos, totalizando R$ 46 milhões. O fundo RBXR11 contribuiu com um transporte de R$ 26 milhões, equivalente a 9,5% de seu patrimônio líquido.
Os imóveis foram adquiridos a R$ 25 mil/m², enquanto os preços de mercado estimados estão em torno de R$ 40 mil/m². A estrutura da operação garante ao fundo a captação prioritária até o retorno de IPCA + 14,5% e, após esse marco, um ganho adicional sobre os lucros excedentes.
Perspectivas e estratégia do FII
O fundo segue focado em alocações em ativos premium, resilientes e com menor volatilidade, além de operações de crédito originadas dentro da RBR, garantindo um fluxo de caixa mais previsível.
A gestão do fundo imobiliário RBRX11 destaca que aproximadamente 35,5% do portfólio está investido em ativos que não geram fluxo de caixa mensal, mas que possuem potencial de retorno acima da média da indústria.
