IFIX confirma momento positivo e bate 2º recorde consecutivo

IFIX alcançou seu segundo recorde consecutivo, acima de 3.500 pontos, em mais um pregao de desempenho positivo durante quase todo o dia.

Em mais uma sessão com desempenho positivo durante quase todo o dia, o IFIX alcançou seu segundo recorde consecutivo, com fechamento em 3.509,36 pontos, alta de 0,26% em relação ao resultado da véspera. 

Depois de uma queda rápida nos minutos iniciais, a cotação se manteve o tempo todo acima dos 3.500 pontos desde as 11h30, com subida em ritmo constante até o fechamento, pouco abaixo da máxima do dia.

Segundo Rafael Perez, economista da Suno Research, os resultados positivos se deram especialmente pela desaceleração do mercado de trabalho nos Estados Unidos, que ampliaram no mercado as percepções de que os juros nos EUA, hoje no intervalo entre 4,25% e 4,5% ao ano, começarão a cair na próxima reunião do Fed (Federal Reserve, o Banco Central norte-americano).

Ainda que, de imediato, a redução provavelmente seja leve, de 0,25 ponto percentual, os agentes se antecipam na busca de opções mais rentáveis que a renda fixa. Neste caso, um mercado considerado “barato” como o de FIIs brasileiros, que vêm sendo negociados em média abaixo do valor patrimonial, acaba sendo alvo de um forte fluxo de capitais, contribuindo para a elevação do IFIX.

IFIX — resumo do dia 08/09/2025

  • Fechamento: 3.509,36 pontos (+0,26%)
  • Mínima: 3.496,95 (-0,10%)
  • Máxima: 3.510,33 (+0,29%)
  • Acumulado da semana: +0,26%
  • Acumulado do mês: +0,95%
  • Acumulado do ano: +12,61%

Fundo imobiliário tem 6ª queda seguida e já perde mais de 16% no mês; IFIX bate nova máxima histórica 

O fundo imobiliário CACR11, que atua no segmento de recebíveis, voltou a fechar entre as maiores quedas do dia no mercado de FIIs e acumulou sua sexta queda consecutiva, com mais de 16% de perdas no valor de mercado no período. O dia foi marcado por mais uma máxima histórica do IFIX.

O CACR11 fechou o pregão negociado a R$ 68,68, queda de 2,61% em relação ao fechamento de sexta-feira (5). Desde a virada do mês, o FII perdeu 16,25% do valor de mercado, depois de ter fechado a R$ 82,01 em 29 de agosto — durante o mês, já havia acumulado recuo de 15,91% na comparação com o fechamento de julho, a R$ 97,53. 

Na sexta, após o fechamento do pregão, a Cartesia, gestora do FII, divulgou um comunicado ao mercado afirmando que os preços estavam sendo impactados por “comentários especulativos” relacionados a alguns ativos do portfólio, e alegou que todas as garantias relacionadas aos CRIs em carteira do CACR11 estão devidamente constituídas.

A empresa disse ainda que os CRIs possuem cláusula de amortização de 0,5% ao mês como forma de reduzir e gerenciar o nível de IPCA acruado, e que eventuais waivers (suspensões de pagamento) são corriqueiros e parte da estratégia de gestão dos dividendos, planejados com antecedência de 6 meses.

Cotações de
FIIS

Cotações extraídas em 08/09/2025 às 20:55

  • Maiores Altas
  • Maiores Baixas

*Cotações extraídas em 08/09/2025 às 20:55

Na outra ponta, o KORE11, que atua no segmento de lajes corporativas (escritórios), subiu 2,79% e fechou em R$ 69,99. Do mesmo setor, o PVBI11 teve alta de 2,23%, a R$ 75,65.

Entre os FIIs de maior liquidez, o MXRF11 superou sua máxima do ano e fechou em R$ 9,65, alta de 1,05% em relação a sexta. O FII paga na sexta-feira (12) seus dividendos, de R$ 0,10 por cota, o que significa a injeção de mais de R$ 43 milhões no mercado de FIIs.

A carteira teórica do IFIX é modificada a cada quatro meses pela B3. A seleção de um fundo imobiliário leva em conta fatores como valor patrimonial, regularidade no pagamento de dividendos e liquidez das cotas. A atual composição, com 115 FIIs, começou a valer na semana passada e valerá até o fim do ano.

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