SNEL11 avança em 4ª oferta de cotas; o que acontece agora?

SNEL11 inicia na próxima segunda-feira (11) uma nova etapa na sua 4ª oferta de emissão de cotas, que já captou mais de R$ 6 milhões.

SNEL11 investe em geração de energia limpa – Foto: Pixabay

O SNEL11, fundo imobiliário da Suno Asset com foco no investimento em usinas fotovoltaicas, inicia na próxima segunda-feira (11) uma nova etapa na sua 4ª oferta de emissão de cotas. É a fase de exercício do direito de subscrição das sobras e montante adicional, que vai até o dia 22 de agosto na B3 e até 25 de agosto no escriturador.

Essa fase é uma sequência da anterior, a do exercício dos direitos de preferência, encerrada nesta semana. Nesse período, foram subscritas 801.560 novas cotas junto à B3, o que já garante uma captação inicial de R$ 6,893 milhões, considerando o preço unitário de R$ 8,60. Desse valor, R$ 8,32 se referem ao valor da cota e R$ 0,28 são o custo da subscrição.

A intenção da Suno Asset é captar até R$ 637,8 milhões, valor que poderá mais que triplicar o atual patrimônio líquido do SNEL11, de R$ 311 milhões. Nesta etapa, os investidores do fundo que manifestaram o interesse em participar da distribuição de sobras e montante adicional têm o prazo para realizar novas subscrições.

Também está aberta desde a última quinta-feira (7) a primeira janela para investidores institucionais e não institucionais que ainda não estavam posicionados no SNEL11 até 23 de julho, data-base para a definição dos direitos de preferência. Esse período de investimentos vai até 9 de setembro, na B3, e 23 de outubro, no escriturador. Na B3 haverá outros períodos de coleta de intenções: o primeiro vai de 16 a 22 de setembro e o segundo, de 29 de setembro até 23 de outubro. 

SNEL11 mantém estabilidade de 14 meses em dividendos

O atual patrimônio do SNEL11 está alocado em 17 usinas fotovoltaicas, que são locadas para o segmento de geração distribuída. Algumas foram construídas pelo próprio fundo e outras, adquiridas quando já estavam prontas e já em operação. A Suno Asset fez essa opção no primeiro semestre deste ano, ao usar a verba da terceira emissão para adquirir empreendimentos prontos, diante de oportunidades atraentes para geração de valor

Além disso, o cenário de Selic elevada e de custos em alta na construção civil também levou à opção pela aquisição. Para os recursos captados na 4ª oferta, a gestão apontou no prospecto 18 usinas prontas e 4 em projeto de construção. 

A receita do SNEL vem da locação das usinas para empresas que atuam no mercado de geração distribuída. Em junho, o fundo registrou recorde nesse indicador desde sua listagem, com R$ 1,868 milhão. Segundo a Suno Asset, esse resultado foi impulsionado principalmente pelo início do recebimento dos fluxos de aluguel referentes ao projeto Angra, um dos adquiridos com a verba da terceira oferta.

Essa receita permitiu a manutenção do patamar de dividendos do SNEL por mais um mês em R$ 0,10 por cota — já são 14 meses com esse pagamento, dentro do compromisso de estabilidade e previsibilidade que a Suno Asset aplica em seus fundos listados. A distribuição de agosto será no dia 25, e a Data Com na próxima sexta, dia 15.

Para a gestora, esse indicador é fundamental para quem que busca no SNEL11 como opção para a construção de uma renda passiva recorrente e isenta de tributação. O mercado parece estar aderindo cada vez mais à tese, já que o fundo vem registrando sucessivas altas de liquidez e de número de cotistas, com mais de 35 mil investidores.

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