SNEL11 atinge máxima ajustada no fechamento de Data Com

SNEL11 investe em usinas solares – Foto: Freepik

O fundo imobiliário SNEL11, focado na gestão de usinas fotovoltaicas, atingiu sua cotação máxima ajustada nesta terça-feira (15), com fechamento em R$ 8,59. A valorização foi de 1,09% em relação ao fechamento anterior, de R$ 8,50, e durante o pregão, as cotas chegaram a ser negociadas por até R$ 8,61, refletindo o interesse dos investidores na Data Com, dia em que a gestão fechou a lista de beneficiários dos rendimentos.

A distribuição de dividendos do SNEL11 será efetuada no dia 25 deste mês. Os investidores que mantiveram as cotas até o final do pregão do dia 15 terão direito a R$ 0,10 por cota, valor que será distribuído pelo 13º mês consecutivo. Quem adquirir cotas a partir desta quarta-feira (16) só terá os dividendos na próxima data de distribuição, desde que não venda suas cotas antes da próxima Data Com.

A busca por ações de energias renováveis e fundos que entregam dividendos de forma consistente é uma tendência que impulsiona o interesse pelo SNEL11. O fundo vem apresentando recordes de liquidez e um aumento na sua base de investidores, que passou de 30 mil, reforçando sua relevância no mercado de fundos imobiliários voltados à geração distribuída de energia.

Para a Suno Asset, a valorização do SNEL11 reflete uma visão de que o fundo representa mais do que uma alternativa ambientalmente responsável. Trata-se de um ativo maduro, que vem entregando rentabilidade consistente, acima de 14% ao ano, em um segmento que se fortalece no contexto da transição energética.

SNEL11: origem da receita e perspectivas de crescimento

Como fundo imobiliário, o SNEL11 obtém sua receita principalmente de contratos de locação de usinas fotovoltaicas distribuídas por seis Estados diferentes. Os contratos visam fornecer energia para empresas que buscam reduzir custos, aproveitando a geração distribuída de energia renovável.

Parte das usinas foi construída com recursos levantados em sua oferta inicial (IPO) e na segunda emissão de cotas. Os recursos provenientes da terceira emissão, finalizada no primeiro semestre, foram destinados à aquisição de usinas já prontas, uma estratégia considerada mais oportunista diante de juros elevados.

Apesar de ainda não ter atingido sua plena capacidade de receita, o portfólio do SNEL11 vem mostrando potencial de crescimento. As usinas construídas com recursos da segunda emissão encontram-se em fase de ramp-up ou aguardando conexão à rede elétrica. Ainda assim, o fundo registrou sua maior receita imobiliária em maio, com R$ 1,554 milhão, segundo relatório divulgado pela Suno Asset.

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