SNEL11 bate benchmarks e receita imobiliária segue crescendo

SNEL11 – Foto: iStock

A receita imobiliária do SNEL11 ultrapassou a marca de R$ 500 mil em outubro, alcançando R$ 555 mil, segundo relatório gerencial divulgado nesta semana. O avanço reflete o ramp-up dos projetos em andamento e a estabilização das despesas operacionais à medida que os empreendimentos alcançam maturidade. Por sua vez, o resultado distribuível foi de R$ 4,9 milhões.

“A expectativa é que, com o passar do tempo, as receitas de locação assumam um papel central no resultado do fundo, reduzindo a dependência dos rendimentos provenientes de operações compromissadas realizadas com o caixa remanescente”, afirma a Suno Asset, gestora do SNEL11.

Outro destaque do mês de outubro foi o anúncio da terceira emissão de cotas do fundo. Com um montante inicial de R$ 392,1 milhões e preço de emissão de R$ 8,55 por cota (já considerando a taxa de distribuição), a operação tem o objetivo de captar recursos para o desenvolvimento e aquisição de novos projetos, reforçando a diversificação do portfólio e a relação risco-retorno. Nas etapas inicial, a captação superou R$ 38 milhões.

O mercado secundário também apresentou movimentação expressiva em outubro. As cotas do SNEL11 encerraram o mês cotadas a R$ 8,84, após atingirem a máxima de R$ 9,15. O volume negociado somou R$ 23,3 milhões, um crescimento de 44% em relação ao mês anterior e de 112% na comparação com agosto. A média diária de negociações foi de R$ 1,01 milhão.

Apesar da desvalorização do preço da cota, o retorno total do mês foi de 2,08%, impulsionado pela distribuição de proventos e o benefício econômico gerado pelo direito de subscrição. O desempenho superou os principais benchmarks, sendo 224,08% do CDI (0,93%), 371,32% do IPCA (0,56%) e 184,26% do índice de referência do fundo (IPCA + 7% ao ano, que foi de 1,13% no período).

Últimos dividendos do SNEL11

Em relação à distribuição de proventos do SNEL11, o fundo manteve a estabilidade. Cotistas com posição em 15 de outubro receberam R$ 0,10 por cota no dia 25 do mesmo mês.

Para novembro, foi anunciada a mesma distribuição de R$ 0,10 por cota, reforçando a consistência na remuneração dos investidores. Em dezembro, o patamar se manteve. Para assegurar o direito a esse pagamento, os investidores devem estar posicionados no fundo até o encerramento do pregão desta sexta-feira, 13 de dezembro.

Com os rendimentos calculados a partir do valor de fechamento de novembro, que foi de R$ 8,68 por cota, o fundo apresenta um dividend yield (DY) mensal de 1,152%. Esse percentual anualizado é de 14,73%.

Panorama do mercado de energia

O setor de energia solar também segue aquecido no país. O aumento nas fusões e aquisições no segmento sinaliza o amadurecimento do mercado e o interesse de grandes investidores em expandir suas operações no Brasil, aponta o fundo.

“O país, que já se destaca globalmente pela geração de energia renovável, pode ver esse movimento de consolidação se intensificar nos próximos anos, com impactos positivos na competitividade e eficiência do setor”, afirma a gestora do SNEL11.

Outro fator relevante foi o anúncio da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) sobre a aplicação da bandeira tarifária vermelha no patamar 2 para o mês de outubro. Com isso, foi cobrada uma taxa adicional de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.

A medida foi justificada pelo risco hidrológico (medido pelo Generation Scaling Factor – GSF) e pelo aumento do Preço de Liquidação de Diferenças (PLD), ambos relacionados à previsão de baixa afluência nos reservatórios das usinas hidrelétricas.

Para o SNEL11, a decisão pode trazer impactos positivos não recorrentes nas receitas futuras, considerando as melhorias no desempenho dos empreendimentos do portfólio.

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